Brasil é o segundo no ranking de adoção de criptomoedas
A pesquisa GlobalStateofCrypto, realizada pela exchange norte americana Gemini, teve como objetivo mapear a adoção cripto no mundo. A pesquisa com 30.000 pessoas com idade entre 18 e 75 anos provenientes de 20 países, foi realizada de forma online entre os dias 23 de novembro de 2021 e 4 de fevereiro de 2022.
De acordo com a pesquisa, o ano de 2021 apresentou uma grande adoção nos investimentos em criptoativos. Dentre as regiões pesquisadas, a América Latina apresentou a maior adoção com cerca de 46% dos entrevistados tendo investido em cripto pela primeira vez em 2021. Ásia (45%) e EUA (44%) ficaram logo atrás no ranking de adoção inicial.
Já entre os países que mais adotaram as criptomoedas como investimento em 2021 foram Índia (54%), Brasil (51%) e Hong Kong (51%). A pesquisa estendeu as perguntas ao aspecto qualitativo e conseguiu entender que a principal causa para esta adoção, segundo a pesquisa, foi a preocupação com a inflação. Além dessa motivação, 22% dos entrevistados disseram que passaram a investir em criptoativos por recomendação de amigos.
A pesquisa também mostrou que a maior barreira para a entrada no mercado de investimentos cripto foi apontada como sendo a falta da educação dentro do mercado criptográfico. Boa parte dos entrevistados (40%) disse que se houvesse mais recursos educacionais sobre criptomoedas, isto os ajudaria a começar a investir em criptoativos.
Por fim, a regulamentação das criptomoedas é uma das principais preocupações globais entre os investidores. A pesquisa mostrou que entre os não proprietários ou não investidores de cripto, 39% na Ásia-Pacífico, 37% na América Latina, e 36% na Europa dizem que há incerteza legal em torno das criptomoedas.
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