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Ecossistema LegalTechs

Ecossistema LegalTechs

Inovação é um conceito intrínseco da transformação digital que aportou no mercado jurídico. Esse termo se transformou em um mantra para empresas modernas, sobretudo aquelas focadas em alta escalabilidade, as famosas startups.

Inovação é o processo organizável e gerenciável onde uma ideia é comunicada de forma intuitiva e executada de maneira eficaz para lidar com um problema específico a fim de produzir um resultado produtivo e ser adotado em grande escala gerando valor ao cliente e vantagem competitiva à empresa.

Principais tipos de Inovação

No entanto uma única definição não abarca todo o sentido de um conceito tão complexo. Portanto é útil desmembrar o assunto em instâncias mais elementares. Nesse caminho, vale explorar os tipos de inovação mais comuns citadas por especialistas que já se dedicaram ao assunto. Podemos elencar:

Mais do que um conceito que se desenrola em uma série de práticas, a inovação se tornou tão premente para os negócios digitais que foi criado um verdadeiro ecossistema em torno dessa ideia. Faz sentido chamar de ecossistema, pois vai muito além das empresas propriamente ditas. Também fazem parte desse cenário os grupos investidores, incubadoras, aceleradoras, universidades, centros de P&D, associações e até governos.

Muitas das startups participantes do mercado jurídico são de tecnologia digital e automação, mas existem outras vertentes. Apesar de ter se iniciado há pouco tempo, esse ecossistema se encontra em estágio de elevada maturidade.

As LegalTechs e LawTechs entram em cena

O segmento já conta com softwares jurídicos há mais de uma década. Mas o Direito 4.0 trouxe os modelos de negócios focados em inovação e conhecidos como startups. E nessa seara adquiriram um nome exclusivo: LegalTechs ou LawTechs. Em tese não há nenhuma diferenciação conceitual entre ambos os termos.

Pode-se definir LegalTech como uma startup com modelo de negócios escalável e inovador, que desenvolve produtos e serviços para o universo jurídico, criando e entregando soluções de base tecnológica com o intuito de melhorar o setor.

Vale ressaltar que estes produtos e serviços não são meramente programas genéricos adaptados. Configuram-se softwares e ferramentas criados exclusivamente para o mercado jurídico. Consoante a essas premissas, o foco das LegalTechs consiste em identificar demandas, deficiências e dificuldades tanto do universo jurídico quanto das esferas do judiciário.

Entidades relevantes para organizar o setor

Esse movimento vem se expandindo rapidamente no mundo inteiro. Não cabe comparar os números em termos de volume de empresas e de faturamento, pois Estados Unidos e Europa são realidades muito distintas. No entanto o mercado nacional já vem se organizando em torno do assunto através de entidades como a AB2L – Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs. A entidade, que tem como missão apoiar o desenvolvimento de empresas, fomentar o crescimento do setor e estimular as melhores práticas profissionais, já contabiliza mais de 200 startups jurídicas em operação.

Segundo a AB2L, as LegalTechs no Brasil são divididas em:

Outra entidade que se dedica ao movimento das Startups, o Distrito, publica reports periódicos e elaborou o relatório LegalTech Mining Report, um raio X muito detalhado sobre este segmento. Recentemente a própria OAB Seccional São Paulo inaugurou um MarketPlace de LegalTechs que fornece exposição às startups jurídicas validadas pela entidade. Esse ecossistema só tende a crescer nos próximos anos e muita inovação ainda será trazida ao mercado pelas LegalTechs.

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