O programa Justiça Cidadã, do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), foi destaque no “Encontro Local do Programa Justiça 4.0 e Plataforma Digital do Judiciário”, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na última quinta-feira (19/5), na sede do TJRR. O Justiça Cidadã disponibiliza toda a carta de serviços da Justiça à população. Em menos de um ano, já são cinco Postos Avançados instalados em localidades que não são sedes de comarcas no estado.
O presidente do TJRR, desembargador Cristovão Suter, destacou a relação entre o programa e a digitalização do Judiciário. “A nossa reunião tem por objetivo facilitar o acesso à justiça, sobretudo aqueles que estão em regiões distantes. Lá se encontram pessoas que foram treinadas pelo Poder Judiciário para prestar esse serviço à população, sendo um trabalho realizado de cidadão para cidadão.”
Durante a reunião, foram discutidos programas, ações, prazos e cronogramas de integração que buscam impulsionar o acesso à Justiça por meio da tecnologia e inteligência artificial. O juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Anderson Paiva, destacou a importância da atuação do Tribunal. “O Poder Judiciário de Roraima vai ter portas físicas e virtuais abertas em todos os municípios. Com isso, o TJRR se mostra um celeiro de inovação, já são muitas as contribuições”.
O também juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Dorotheo Barbosa, comentou que, é diante das dificuldades de acesso aos serviços da Justiça, que surgem soluções tecnológicas. “O TJRR está fazendo Justiça 4.0.”
Inovação
Além das boas práticas apresentadas e os relatórios do projetos digitais, o encontro debateu a conexão do Processo Eletrônico do Judiciário de Roraima (Projudi) na Plataforma Digital do Poder Judiciário. O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal, Tiago Lobo, explica o órgão já está bem evoluído em três dos quatro pilares do Programa Justiça 4.0.
“Hoje a gente se encontra com todas as nossas unidades em Juízo 100% digital, temos dois Núcleos de Justiça 4.0 em implantação e o Balcão Virtual que é aderente a todas as unidades do Poder Judiciário. O pilar mais desafiador, tecnologicamente falando, é a Plataforma Digital, que visa à integração nacional de todos os sistemas de processos eletrônicos”, afirmou.
O secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ, Marcus Lívio Gomes, comentou que a pandemia antecipou o processo de digitalização da sociedade como um todo, especialmente do judiciário. “O Tribunal de Justiça de Roraima é um Tribunal modelo, padrão, convergente com todas as políticas judiciárias implementadas pelo Conselho Nacional de Justiça, especialmente a política voltada à transformação digital, que é o programa Justiça 4.0.”
Fonte: CNJ